quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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Por esses dias eu tenho estado um pouco cansada do dia-a-dia, das mesmas coisas, dos estudos (principalmente) e dos lugares. Eu tenho estado mais para mim, mais para dentro, mais egoísta. Tenho lido muitos blogs de viagem, visto muitos vídeos de viagens... e que saudade brotou em mim. Saudade da viagem que eu fiz no meio do ano. Ai como foi bom... como eu me encontrei, como eu aprendi coisas diferentes e vi que o meu lugar não é aqui, nem em outro lugar por aí. Meu lugar é meio sem rumo, sem direção, meu lugar é pelo mundo. Meu sonho é colocar nas costas uma mochila, apenas com o básico e sair andando, sair sem pressa e sem tempo para voltar. Sem compromisso e sem medo. Seguir apenas em frente. Andar até chegar na pontinha do Canadá, depois voltar. Pegar um avião e ir para a Europa, andar por lá, descer até à África, andar, andar, andar, depois voltar e conhecer a Rússia, depois descer pela Ásia. Ah, e depois eu pego outro avião e vou para a Oceania, mas claro que não posso deixar de aparecer em Madacasgar, Ilha de Malta, Japão, e outras ilhas por aí perdidas. Sei lá, eu me sinto meio mal de pensar que isso é apenas um sonho. E que eu assim tão pequena não vou conhecer um mundo tão grande. Com tantos becos e ruas sem saídas. É quase impossível. Mas eu como boa sagitariana, não deixo de ser otimista, e penso que eu posso fazer diferente. E um dia quem sabe, esse blog não vire um blog sobre minhas aventuras de viagem? Falando nisso, agora estou nas mãos com o meu caderninho que comprei em Paris no qual escrevi parte das minhas aventuras. Pelo menos todos os dias que passei em Paris. Há vários papéis de notas fiscais, embalagens de balas, tickets de metrô (e são muuuuuuuitos) e muitas entradas de museus. Ah, que lindo! Falando em Paris, eu sinto muita falta de lá. De todos os lugares que passei e conheci, Paris foi o que mais me senti bem. Eu me senti em casa, me senti livre, me senti feliz. Feliz mesmo e não por puxa-saquismo ou algo do tipo. Eu imaginava Paris de um jeito, mas é muito melhor. É quase que inexplicável a sensação que tive ao avistar lá de cima, acima das nuvens, as ruas de Paris, ao descer ver a singularidade das praças e as ruas em torno. Avistar tão distante, a Torre Eiffel, que mais parecia uma formiga. E naquele momento pensar: "É tudo real! Isso tudo existe!"
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3 comentários:

  1. Amo esse espírito, essa essência sem lar que você tem. Esse jeito meio nômade de ser, de não ter um lugar totalmente ideal para ficar, e querer simplesmente descobrir o que você está perdendo nos outros lugares do mundo.Isso de querer sair do dia-a-dia, de querer saltar da rotina e simplesmente pegar uma mochila e sair por aí é, sinceramente, uma das coisas mais inspiradoras que alguém pode ter. E eu quero morar em Paris contigo Q

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  2. Em primeiro lugaar eu amoo seu Blog *-----*
    e em segundo espero um dia escrever tão bem qnt vc.
    lendo este texto, me deu uma vontade tão grande de fazer a mesma coisa, de sai por ae sem rumo, sem medo... somente eu, minha mochila e minhas musicas.

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  3. Jão,
    Eu gosto de saber que você gosta dessa minha essência, até porque eu creio fervorosamente de que o que há na essência, é o que realmente se é. Eu já chorei muito por saber que talvez eu vá morrer sem conhecer metade do que eu posso e quero conhecer. Eu sou uma exploradora do mundo, e se você quiser me acompanhar, que venha.

    Bruna,
    Eu realmente fico feliz por saber que gosta do meu blog, é um prazer enorme.
    Do jeito que você fala me faz crer que eu escrevo muito... eu tenho uma maneira muito simples, muito primata de escrever. É apenas por extinto.
    Meu Deus, saber que o meu texto fez brotar essa vontade em ti é o mais gratificante de tudo, acredite. Eu gosto quando os meus textos tocam quem lê. E eu torço pelas suas descobertas.
    Beijos!

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