O tempo passa mais rápido do que o tempo que eu paro para me dar conta disso. De um em um dia, passou-se um mês... e de nada adianta. Perdemos nossos dias a toa, como se fôssemos viver para sempre, como se o mundo parasse para nós termos um tempo de descanso. Mas não, nada disso acontece, e o tempo voa. Eu gostaria de abrir os olhos de algumas pessoas e falar: "Acorda, criança, essa é a sua única vida, e o tempo está passando, hoje é hoje e não voltará mais amanhã... Viva e aprenda que é de cabeça erguida que se vive a vida."
Algumas pessoas parecem viver apagadas, e que precisam de alguém com coragem suficiente para sacudi-las e mostrar que tudo é passageiro, e que devemos aproveitar o que temos. Alguém que lhes abrirá os olhos e mostrará que se deve sempre seguir em frente, independente do que possa vir a acontecer. E que não tem motivos de abaixar a cabeça para ninguém, pois você é você, e amor-próprio é o mínimo que se deve ter.
Confie em si mesmo e sempre haverá motivos para sorrir.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Fiz de meu coração, tripas. Sinto como se algo dentro de mim fosse esmagado cada vez mais e mais, e minha vontade de sair gritando e fugir torna-se constante. Algo morreu em mim, porém deu lugar a uma nova situação, a um novo momento. Não que ele seja algo bom, pelo contrário. Agora entendo o desespero de um artista ao falar de amor, agora entendo tudo o que dizem sobre dor e amor, e sua rima e combinação. Sinto-me como se eu estivesse com um profundo buraco em meu peito, como se algo muito importante me foi tirado... e de fato foi. Lembro-me de tudo desde o primeiro momento, infelizmente. Ou felizmente, não sei ao certo. Lembro do cavalheirismo que me conquistou e, não apenas isso, sua aguçada inteligência e aparente maturidade. Sim, eu tinha a impressão quase certeira de que suas atitudes não correspondiam a sua idade. Tornei-me então, admiradora de tudo o que você dizia, e me sentia na vontade de te fazer surpreender com a minha personalidade e inteligência. Eu sabia do que eu era capaz de fazer, e assim o fiz. Não queria me entregar a nada e nem a ninguém, minha alma sagitariana, livre e solta não permitia que alguém pudesse me fazer vulnerável. Mas tão vulnerável quanto todas as outras, me vi apaixonada. E então, quando se está nessa encruzilhada, sabe-se bem que não tem como fugir, e que o único jeito é se entregar... e amar. Seu olhar em encontro ao meu era algo realmente apaixonante. Dava para ver amor, fogos e tudo o que tem direito numa cena perfeita de filmes românticos e bem água-com-açúcar. Comecei a ver sentido nessas coisas tão tolas, e me via sorrindo sozinha, e pensando o tempo todo nesse certo garoto tímido e desajeitado que me despertou interesse. Me sentia insana de fugir de casa, de manter um segredo para ir ao seu encontro, apenas para ver seu olhar apaixonado e admirado com a minha imagem. Tudo em mim estremecia, e sabia que aquilo era amor, apesar de não querer admitir de maneira alguma. E aquele caso que quase era um menage à trois, fez-me assumir os meus sentimentos, e deixá-los claros a quem quer que seja.
Em um certo dia do mês de março, desci as escadas, com uma roupa bem meiga, com um perfume que marcasse aquele momento, e fui ao encontro daquele mystérieux garçon que mexia com a minha seriedade. Sabia que aquele dia não seria apenas mais um dia em minha vida... poderia ser o começo de uma grande história de amor. Ah, l'amour... Uma carta de três folhas, com versos apaixonados, ilustrados por uma letra destorcida, foi essa a lembrança que me restou daquela singela tarde em que meus lábios tocaram os seus pela primeira vez. Algumas lágrimas de felicidade, um teto de vidro e uns idosos a nos olhar estranhamente. Talvez não fosse a melhor imagem a se ter quando se pensa de um momento marcante, mas nós fomos diferentes. Coisas como curvas, clones, carne, idosos e timidez diz muito o que foi aquela tarde. Doce é o amor. Até que o doce se estraga, passa da validade... e nos vemos no hoje. Nos vemos no adormecido amor que aos poucos o vento vai levando... e então, o que me resta é apenas lembranças de um tempo que não voltará. Suas palavras foram se empoeirando dentro de minha gaveta, assim como o brilho ficou no passado, em algum lugar antes do sol se pôr, antes de você cair no sono e antes que as cortinas se fechassem, me fazendo cair aos prantos, com um coração na mão, um lago ao meu redor, e um abismo enorme dentro de mim. Mon petit prince, mon pensieur, mon Peroni.
Em um certo dia do mês de março, desci as escadas, com uma roupa bem meiga, com um perfume que marcasse aquele momento, e fui ao encontro daquele mystérieux garçon que mexia com a minha seriedade. Sabia que aquele dia não seria apenas mais um dia em minha vida... poderia ser o começo de uma grande história de amor. Ah, l'amour... Uma carta de três folhas, com versos apaixonados, ilustrados por uma letra destorcida, foi essa a lembrança que me restou daquela singela tarde em que meus lábios tocaram os seus pela primeira vez. Algumas lágrimas de felicidade, um teto de vidro e uns idosos a nos olhar estranhamente. Talvez não fosse a melhor imagem a se ter quando se pensa de um momento marcante, mas nós fomos diferentes. Coisas como curvas, clones, carne, idosos e timidez diz muito o que foi aquela tarde. Doce é o amor. Até que o doce se estraga, passa da validade... e nos vemos no hoje. Nos vemos no adormecido amor que aos poucos o vento vai levando... e então, o que me resta é apenas lembranças de um tempo que não voltará. Suas palavras foram se empoeirando dentro de minha gaveta, assim como o brilho ficou no passado, em algum lugar antes do sol se pôr, antes de você cair no sono e antes que as cortinas se fechassem, me fazendo cair aos prantos, com um coração na mão, um lago ao meu redor, e um abismo enorme dentro de mim. Mon petit prince, mon pensieur, mon Peroni.
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